Em Lisboa, na zona de Belém, encontramos o Quake, um museu dedicado ao terramoto de Lisboa de 1755. Apesar de parecer um conceito um pouco estranho, a verdade é que resulta muito bem. Aqui, aprendemos mais sobre os terramotos, como nos proteger deles e, claro, sobre o grande terramoto de Lisboa. Ao mesmo tempo, somos levados numa viagem pela história, onde percorremos as ruas de Lisboa do século XVIII e ficamos a conhecer as consequências deste desastre natural.


Sobre o Quake
O museu funciona todos os dias das 10h às 18h. A visita tem um custo que ronda os 25€ / adulto (em 2025), se comprado com antecedência no site (aqui). Tenham em atenção que o custo varia consoante a altura do ano e o dia da semana. Quando reservam o bilhete, terão de escolher uma hora, pelo que terão de ter o cuidado de estar lá antes da hora escolhida. O bilhete comprado na hora não tem desconto, logo o preço é superior.
Na questão do bilhete a nossa recomendação é mesmo a de comprarem com antecedência online. Adicionalmente, se possível, optarem por um dia da semana, uma vez que fica mais barato e evitam a confusão desta zona de Lisboa ao fim de semana.
Chegando ao museu, dirigem-se à receção e apresentam o vosso bilhete. Aqui receberão uma pulseira com uma cor específica. É hora de esperar até a cor da vossa pulseira ser chamada para entrar. Nesta zona existem cacifos onde podem optar por deixar as mochilas.
A visita inicia-se ao descerem as escadas até um átrio onde é explicada a experiência que estão prestes a ver e o objetivo das pulseiras. Durante todo o museu, se tiverem curiosidade sobre algum tema, podem passar a pulseira num sensor e receberão mais detalhes históricos no email.
A Experiência do Quake: o que esperar?
Logo nos primeiros minutos compreendem o tipo de museu que vão visitar: surpreendente, diversificado e interativo.
Composto por várias salas distintas, e uma história que nos acompanha desde a primeira sala, a visita decorre de forma rápida e interessante, com coisas novas sempre a acontecer.


No total, irão percorrer 10 salas imersivas, focadas num dos três temas diferentes:
- Existem salas completamente dedicadas a importantes terramotos da história. Estas têm uma uma vertente imersiva, onde nos sentimos lá, em primeira pessoa, a viver os acontecimentos.
- Outras salas são destinadas a aprender mais sobre os terramotos e como nos proteger. Esta é a vertente mais didática das salas e tem, claro, a sua importância.
- As salas que dão nome ao museu, destinadas ao terramoto de 1755. Entre estas salas destaca-se o tão famoso simulador do terramoto e a sala onde são replicadas as ruas da Lisboa da época.
Durante a visita, acompanhamos sempre o mesmo grupo (com exceção da última sala, onde podem optar por se demorar mais) e em cada sala existe um guia que acompanha a experiência. No caso das salas destinadas ao conhecimento e preparação para terramoto, estas têm normalmente um tempo associado para serem exploradas.


Vale a pena?

O Quake é, sem dúvida, uma experiência que vale a pena fazer. Primeiramente, é um museu completamente diferente do normal, inovador, e com um caráter muito imersivo.
Ao mesmo tempo, tem um caráter didático muito interessante. A adição das pulseiras para receber mais informação histórica no email é um detalhe incrível que nunca tínhamos visto em lado nenhum e que funcionou perfeitamente!
E por último, a visita tem o tempo ideal. São cerca de 1h30 de uma viagem por várias salas, que nos deixa a questionar onde estamos exatamente no edifício. O tempo é distribuído pelas salas de forma perfeita e os guias estão entusiasmados e sempre prontos a ajudar.
O preço é, claro, um pouco puxado para um museu, mas tendo a oportunidade, consideramos dinheiro bem gasto – será daqueles museus que ficará sempre na memória de quem o visita.